
"O bitcoin teve um excelente início de ano, o melhor janeiro desde 2013, com aproximadamente 40% de valorização”, afirma Felipe Lopes, analista CNPI e especialista em criptomoedas da VG Research.
Depois disso, se todo o cenário macro convergir para uma melhora econômica, acredito que os preços dos principais criptoativos irão disparar novamente”, argumenta. Lopes lembra que o halving do Bitcoin, quando a recompensa aos mineradores que descobrem novos blocos de validação das transações com a criptomoeda cai pela metade, ocorre no começo de 2024 e que o bitcoin geralmente começa a ter um rali de valorização alguns meses antes do halving. Isso porque o mercado já começa a precificar a queda na oferta de novos tokens da moeda digital. “Minhas perspectivas para os criptoativos entre o final de 2023 e o começo de 2024 são positivas”, conclui.

FED como catalisador de alta
Uma análise da Bybit, compartilhada com o Cointelegraph, destacou que a semana promete grande volatilidade, já que o 1 de fevereiro vem sendo muito esperado pelos investidores, pois pode sinalizar a primeira redução na taxa de juros desde que o fantasma da inflação começou a rondar a economia americana no ano passado.
"É esperado que o FED siga um tom mais brando alinhado com os dados prévios da inflação divulgados anteriormente e que serviram de impulso para ao rali de janeiro das criptomoedas. Diante disso, caso as notícias do FED sejam positivas, os touros têm grandes chances de romper com o nível de US$ 25 mil e buscar o rompimento de uma nova resistência entre US$ 29.000 e 30.000 mil", cerca de R$ 150.000,00 (reais), destaca.